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04/10/2017 às 23:05 #242597
olá
mais uma colherada
Eduardo quais as medidas da fishrom? em vez das prateleiras superiores de arrumaçao não daria fazer um mini-sotão?uns tubos galvanizados cravados na parede de um lado ao outro e por cima madeira, por exemplo contraplacado. o acesso uma pequena escada, por fora da fishroom. Isto era eu o que faria já que tem um pé direito de 3,5.05/10/2017 às 04:11 #242598Olá
Penso que vai uma grande confusão com mistura de ideias e princípios básicos. Apenas e apenas com a intenção de ajudar o meu amigo Eduardo Bernardo, penso que devo acrescentar alguma coisa ao que tem sido escrito. Assim e recordando Q = m c (t-t´):
A quantidade de electricidade gasta para um aquecimento, é só função da quantidade de Massa a aquecer, do seu calor especifico (o ar condicionado aquece ar as resistências aquecem àgua) e do diferencial térmico (ambiente de 15 ºC para aguas a 23 ou 26ºC, etc.)
Se aqueceres com irradiador de óleo: a resistência aquece a Massa de óleo e este aquece o ar ambiente até um equilibrio tèrmico ou diferencial de temperatura (1º e 2º princípios da Termodinâmica )
Se aqueceres uma resistência eléctrica e insuflar o ar para a sala (ar condicionado ou termoventilador) estás a aquecer a Massa de Ar e um diferencial de temperatura ambiente para a temperatura necessária aos aquários.
Resumindo, a energia gasta para aquecimento será sempre a mesma, então porque uma sai mais cara que a outra? São as perdas !!!
– Quando se aquece uma sala, temos perdas pelas suas grandes áreas formadas pelas paredes com a sala contigua a áreas com temperaturas menores que tenderão para o equilíbrio térmico
– Quando se aquece um aquário, temos perdas pelas suas áreas delimitantes formadas pelas paredes do aquário, contigua a áreas com temperaturas menores que tenderão para o equilíbrio térmico (sempre o mesmo principio termodinâmico aprendido nos anos elementares do liceu, e agora nas universidades)
OUTRA QUESTÃO: 12 volts ? ou 220 volts? Punhos de mota? Ou perigosíssimos 220 volts?
Voltando à Fisica elementar, recordamos que a POTÊNCIA é igual à TENSÃO vezes a INTENSIDADE.
Nós, os mais velhos, recordamos que há uma e mais gerações os automóveis eram a 6 volts, mas como haviam muitos curto-circuitos (porque a intensidade era muito alta) foi regulamentada a tensão para o dobro (12 V), de modo a baixar a a intensidade na cablagem do circuito. P = UI, Equivale a dizer que quando sobe a tensão, desce a intensidade, para a mesma potência. Por isso os transportes pesados (que necessitam de maiores potencias para motor de arranque e compressores para travões) trabalham a 24 volts
Resumindo: Penso que não temos dúvidas que ficou provado que para a mesma potência, ao baixar a tensão teremos que subir a intensidade da corrente (I). Como é esta que é problemática (ao ponto de condicionar a secção dos condutores) pois admitindo a resistividade constante, a intensidade será inversamente proporcional à secção dos condutores, sob perigo de aumentar o aquecimento até à sua fusão, ou curto circuito. Além de problemática é esta (intensidade) que pagamos, não é a tensão
Este pequeno escrito embora não passando de uma pequena opinião pessoal “escrito ao correr da pena” e sem qualquer documentação (pois tratam-se de princípios básicos) gostaria de saber a razão da afirmação “que os punhos de mota a 12V, são vantajosos, na economia de energia”
Espero ter contribuído com alguma ajuda, nas dúvidas do Eduardo Bernardo
Mário Melo06/10/2017 às 10:48 #242599Olá
Grande Mário,grande explicação, não és professor por acaso.
Abraço
Paulo José06/10/2017 às 12:54 #242600Eu que sou um leigo na matéria, coloco a seguinte questão, será que ningem entre nós,consegue medir o gasto efectivo de cada sistema, para os mesmos litros de água.
um abraço amigos06/10/2017 às 20:10 #242601Ora viva,
voltando á questão, gostei da nota explicativa do Mário, só mais um comentário em relação a consumos, pois o consumo de corrente de um cordão de 240V com X potência é o mesmo que tendo as bases de aquecimento com igual potênia ligadas a um transformador, pela sua relação de transformação (não querendo aqui entrar em mais pormenores técnicos).
Com o cordão pode haver mais riscos assim como mais cuidados na sua instalação, nas bases de aquecimento com a mesma potência instalada, há menos riscos, não requer grandes cuidados na sua instalação, e provávelmente mais eficiente, pois há contacto de toda a base de aquecimento com o vidro do aquário, caso que não acontece com o cordão, uma vez que este é cilíndrico. Assim sendo, com as bases terá menos tempo ligado para aquecer a mesma quantidade de água.
Isto é apenas a minha opinião e de alguma experiência que tenho sobre a matéria.Abraço
Nuno Freitas09/10/2017 às 10:58 #242602Caro Zé Azevedo,
Claro que qualquer um de nós pode medir o gasto efectivo. Para tal basta intercalar um amperímetro no circuito (recordo que os amperímetros ligam-se em série e os voltímetros é que são em paralelo) e medir a intensidade que passa até o aquário com a mesma quantidade de água atingir a temp. desejada. Não esquecendo que a quantidade de electricidade Q= IT verificamos durante quanto Tempo passa a Intensidade necessária para o aquecimento desejado.
Se fizeres esta medição da energia eléctrica necessária, confirmarás a quantidade de energia térmica já indicada anteriormente.
Boa Sorte! se alguma coisa estourar, já sabes…….é só religar o disjuntor !
Mário Melo09/10/2017 às 12:04 #242603Não tenho nenhum desses aparelhos.
Mas que era interessante era.
Um abraço09/11/2017 às 22:18 #242604Será, que daria para aquecer a agua dos aquários (ou manter uma temperatura razoável), com o ar que sai das pedras difusoras?
A ideia que me vem à cabeça é a seguinte.Ter uma caixa isolada (talvez com uma dimensão de 1m cúbico de ar) com um respiro e dentro ter a bomba de ar, com 1 aquecedor eléctrico que tivesse um sensor de temperatura. Com o sensor podia controlar a temperatura dentro da caixa ou directamente num aquário.
Se o ar que sai da caixa for a 24cº, deve haver uma perda de 2/3cº, até chegar ao aquário. (mas, deve depender da distancia do tubo e do frio externo)
Teoricamente está-se aquecer 1m cúbico de ar por hora (dependendo da potencia da bomba), que é distribuído por vários pontos directos, em vez de uma divisão onde o ar vai ascender e perder calor, em vez de aquecer especificamente cada aquário.Será viável?
10/11/2017 às 11:20 #242605Vivam.
NGE, não esqueças que a água tem uma densidade diferente do ar!
Vais gastar muito mais energia a aquecer um metro cúbico de água que a aquecer um metro cúbico de ar…
Cps
A. Castro -
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