Olá a todos,
Não pude deixar de reparar nas classificações da Convenção da AKFB.. As tais indefinições que se vivem na ictiologia.
No mesmo grupo estão registados o Aphyosemion bualanum “Keke” e o Aphyosemion kekemense. Precisamente o mesmo peixe. Segundo uns, o primeiro é uma população da espécie Aphyosemion bualanum. Segundo outros, Aphyosemion kekemense é mesmo uma espécie, ambas pertencentes ao grupo Katetys.
Chegará o dia em que todas estas confusões desaparecerão? Não acredito.
Daí eu pensar que as Associações devem adoptar autores determinados e nas suas convenções alterarem os nomes para os dos autores seguidos e devidamente identificados previamente.
Polémico? Claro que sim. Mas certamente será muito interessante saber a opinião de todos.
Um abraço,
Luís Oliveira
Olá Luis,
Estou de acordo que cada associação deve adotar um autor e se necessário corrrigir os nomes dos peixes inscritos. Faz sentido, e pelo menos, ao nivel de cada associação existem um standard ou padrão a seguir.
Mas eu não dou muita importancia a esses detalhes talvez porque vejo este hobbie com um sentido mais recreativo e não cientifico.
Mas não deixa de ser interessante perceber como uma associação pode validar que de facto um determinado peixe é realmente o que o seu criador diz ser, principalmente no que diz respeito a sua população?
E por outro lado como podemos confirmar/validar que a população xpto é a mesma (ou não) da abc não havendo um critério definido e comumente aceite por todos os coletores? Apenas um exemplo
Chromaphyosemion volcanum ‘Chutes d’Ekom ADGP 11-24’
Chromaphyosemion volcanum “Chutes d ́Ekom” ADK 10-330
Será que foram coletados no mesmo local e por desconhecimento ou diferente descrição da localização temos estas diferenças?
Um abraço,
João
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Olá!
Independentemente de quem está “certo” ou “errado” (até porque isso é virtualmente impossível de descortinar na taxonomia), o que é mesmo necessário é fazer opções e tratar coisas iguais como iguais, pelo menos na vida interna das várias associações já que internacionalmente se me afigura impossível haver uniformização de critérios taxonómicos.
Hoje em dia são muito raros os que seguem apenas um autor e cada vez mais noto que nem sequer se utilizam critérios uniformes para inscrição de peixes em convenções, em várias delas é mesmo possível aparecer a mesma espécie listada com nomes cientificos diferentes (já nos aconteceu pelo menos com os bualanum/elberti).
No Killi-Data surge frequentemente uma situação um bocado caricata com os killies descritos pelo Wilson Costa e associados. Apesar de as Hypsolebias serem classificadas e descritas como tal e aceites pelo ICZN, no killi-data são recorrentemente remetidas para os Simpsonichtys, tal como as Spectrolebias, etc., ou seja, o descritor publica e a descrição é aceite e validada pelo ICZN mas o compilador discorda e continua a listar as espécies pelo nome antigo. O mesmo acontece por exemplo no supergénero “Rivulus”.
Abraço!
Filipe Torre
Viva,
Por todas estas razões e que considero deveras importantes, a APK tem definido dois autores. O Jean H. Huber ( Killi-Data) e o Wilson Costa.
Já no ano passado tentámos optar por um novo autor para os euro-asiáticos, mas não se conseguiu concretizar.
Abraço,
Luís Oliveira
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