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Miguel Figueiredo.
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18/05/2012 às 15:26 #233345
Viva
O site do Tim Addis tem estado em baixo há muito tempo. Apenas a parte do TA-Aquaculture está a funcionar. Não sei que se terá passado com a parte da Killifilia.
Abraço,
Ricardo Santos
18/05/2012 às 17:55 #23334618/05/2012 às 20:46 #233347o resto foi mudado para o site da AKA
podes ver aqui: http://www.aka.org/wak/index.htm
Abraço
Então é isso… hoje dei com este que indicaste… ontem devia andar a “marrar” com o que está em baixo.
Abraço
19/05/2012 às 12:48 #233348Olá
Infelizmente não há regra internacionalmente aceite no que se refere aos codigos, cada um é livre de pôr o que lhe apetecer e põem! O que parece ser mais usado emais razoavel é usar a inicial do País em questão seguida da inicial do ultimo nome do participante(s), ano e numero sequencial dos locais visitados, adido a isto costuma estar uma designação geografica que será a do local visitado. Mas a variação é enorme e como se fizeram já muitas viagens é dificil ter uma compilação de todas até porque um bom numero de kiliofilos não divulga a nivel internacional a viagem de recolha que fez e o que apanhou.
O Agnese usou o ADK e continua a usar o A nas viagens anuais que realiza como letra inicial dos seus codigos.Abraço
Paulo José20/05/2012 às 00:58 #233349Resta dizer que o Jean Huber nunca atribuiu importancia aos códigos, como identificador biológico relevante.
Pelo contrário, população (ou “echotype”) terá validade científica mas, por vezes, é usada de forma excessiva nos killies.
É que uma população, para ser reconhecida como tal, deve estar de alguma forma isolada, em termos reprodutivos e teve ter diferenças mensuráveis, anatomicamente ou geneticamente, face aos especimens de outras regiões.
Quando alguém denomina uma população de “Camino de la Via Muerta” está basicamente a indicar que aqueles peixes estão geneticamente isolados e são distintos de especimens encontrados noutros locais. Embora a estrada “Camino de la Via Muerta” tenha um tamanho razoável, é muito pouco provável que esses peixes possam ser considerados uma população, tanto mais que outros conhecidos pontos de coleta, como a cidade de I. Maschwitz estão a poucos quilómetros.
Portanto, mesmo parte das “populações” de killies são de validade duvidosa e até nós, killófilos, nos apercebemos disso, quando deparamos com “populações”, por exemplo, de A. striatum que são identicas, para lá da variação de cada individuo. Frequentemente, se formos procurar onde se encontram os locais de coleta no mapa, descobrimos que estão próximos. Outras vezes constatamos até que nem existem! É o caso do Fpx. nigerianus “innidere”, quem é que me diz onde raio fica “innidere” na Nigéria?
Se não têm validade taxonómica, para que servem os códigos?
É que podem ter… exatamente porque atribuir uma dada população não é muito rigoroso, um código permite-nos três ou quatro coisas importantes:
Saber pelo menos o local, frequentemente com coordenadas geográficas, onde os peixes foram capturados… (embora, infelizmente, nem sempre seja possivel encontrar esses dados).
Saber que é uma estirpe única, garantidamente proveniente de uma população (seja ela qual for) e que deve, portanto, sem mantida assim, sem cruzamentos com outros peixes.
Saber quem coletou e aferir sobre a credibilidade do registo (há coletores que são muito mais rigorosos que outros).
Saber há quanto tempo se encontra em cativeiro. Uma estirpe que se encontre há muitos anos em cativeiro é porque conservou bastante vitalidade e é resistente à consanguinidade.
Daí que os códigos de coleta sejam realmente úteis. São como uma matricula. Não importa assim tanto que seja matricula portuguesa, espanhola ou marroquina, haverá sempre muitas regras para matriculas, o que importa é que seja mesmo uma matricula única.
Miguel
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