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  • #217529
    Ricardo Araújo Fonseca
    Ricardo Fonseca
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    … um Código que tem aparecido muito ultimamente tem sido o ADK 09/xxx ou ADK 10/xxx … ora, lendo a explicação que o Vasco Gomes dá da criação dos códigos, para mim é um Código completamente incompreensível.

    Segundo a “regra” o “DK” corresponderia às iniciais dos apelidos dos colectores, o 09 e 10 ao anos de colecta, os xxx aos locais de colecta e o “A” seria a identificação do país… e é aqui que a porca torce o rabo. Olhando para o mapa de África só temos 2 países cujos nomes começam com a letra A… Angola e Argélia! Sendo certo que não será Angola, restaria a Argélia…só que não só as espécies com este código de referência não estão presentes na Argélia, como têm associado, muitas vezes, uma população referente a Dehane (região dos Camarões)… assim sendo a pergunta é: que raio de código é este?!

    #233331

    nelsonfpm
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    Boas,

    Nem sempre tem que ter a identificação do pais.

    No artigo que o Vasco escreveu aparece isto

    1 – Letras maiúsculas – em regra entre 1 e 4 – que representam as iniciais do país de captura e/ou dos indivíduos participantes na expedição.

    Por exemplo:
    O Aphyosemion australe “Cap Estérias” EBT 96/27 foi colectado no Gabão e entretanto não tem nenhum “G” no código.

    Cumprimentos,
    Nelson Meneses

    #233332
    Ricardo Araújo Fonseca
    Ricardo Fonseca
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    Tens razão Nelson…

    #233333
    Ricardo Nuno Silva Cardoso Santos
    Ricardo Santos
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    Viva

    No entanto, ao dizer “Cap Esterias” com uma simples pesquisa no google ficas a saber que é no Gabão…. ou seja, não tem a letra mas tem uma localização… Ricardo, esse código vem acompanhado de alguma informção desse tipo? Se não então torna-se mesmo confuso! Devia haver uma normalização dos códigos. Compreende-se que atá há uns anos atrás, com a dificuldade de troca de informação, as coisas fossem um bocado “à vontade do freguês”… mas hoje com a net a juntar as pessoas acho que com um pouco de boa vontade de todas as associações em conjunto se poderia chegar a um consenso.

    Ricardo Santos

    #233334
    Filipe Torre
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    Olá!
    Os códigos ADK são sobejamente conhecidos. Ter ou não ter a(s) letra(s) do país tem apenas a ver com a vontade de quem apanha os peixes.
    Quanto à normalização esta talvez aconteça quanto as associações de killifilia começarem a financiar as viagens de colecta. Obviamente que eu não acredito que isto venha a acontecer algum dia.
    Fora de brincadeiras, a normalização dos códigos implica uma institucionalização e cooperação que as associações de killifilia nem de perto nem de longe têm e duvido muito que algum dia venham a ter.
    Ainda assim até se podia achar que os colectores podiam fazer um esforço e tentar eles mesmos alinhar mais ou menos as coisas… também neste caso está mais que visto que isso não vai acontecer.
    Cumprimentos!
    Filipe Torre 

    #233335
    António Castro
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    Ora vivam.
    Quanto aos códigos nada sei, lamento. O Filipe diz que são sobejamente conhecidos…e mais nada.
    Quanto a uma potencial normalização de códigos acho que isso até seria possível se as associações se juntassem e criassem um Orgão Internacional que gerisse a calendarização das convenções, apoiasse as viagens de colecta, com participação de ictiólogos, e etc…
    Um sonho? Talvez não; é só esperar para ver…
    Cps
    A. Castro

    #233336
    Ricardo Araújo Fonseca
    Ricardo Fonseca
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    Filipe, admito que nesta matéria eu sou um ignorante a tentar perceber alguma coisa. Para mim os códigos seriam extremamente úteis se fossem mais que um reflexo de “vaidade”. Se eu for colectar uma espécie qualquer, até poderei colocar um código… isso até já vi feito em relação a ciclídeos. O FMBijagós que o Miguel Figueiredo colocou numa população de Hemichromis sp. é um exemplo disso. Mas os códigos são úteis se o aquariofilista conseguir retirar deles alguma informação que não uma mera designação. ADK pode ser sobejamente conhecido, mas das pesquisas que fiz na net não surgiu um único relato das expedições em causa. Assim ADK para mim quer dizer nada mais que ADK… e dos números que se lhe seguem eu retiro o ano da colecta e literealmente mais nada. A isto prefiro, claramente, a indicação de população tão mais em voga em outras famílias de peixes (v.g. ciclídeos, viviparos, etc.).

    Quanto ao resto… as associações patrocinarem expedições, etc., creio que é um sonho difícil de concretizar… as associações já vivem com bastantes problemas financeiros e patrocinarem alguém vai, claramente, gerar invejas (“então eu estou a pagar cota para aqueles ursos irem passear à minha conta?!”).

    Abraços

    Ricardo

    #233337
    Filipe Torre
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    olá!
    Nem preciso de dizer mais nada, um dos colectores que usa esses códigos, Jean François Agnese, fez uma palestra numa das nossas convenções há relativamente pouco tempo. Um bocado de pesquisa nunca fez mal a ninguém e é muito fácil saber exactamente quem apanhou os peixes e onde os apanharam, basta irem ao site do Tim Addis ou ao forum da KCF, juntem informação dos dois e fica bastante completo. Se não me engano os artigos até já foram publicados no nosso boletim. Se me engano peço desculpa. Mesmo que me engane, temos de certeza os boletins da KCF onde a viagem foi publicada, é só pedir.
    Quanto à parte da junção de esforços por parte das associações não acredito minimamente, desde que coisas simples como o campeonato da Europa acabaram que deixei de acreditar. Os PME internacionais também foi o que se viu.
    Cumprimentos!
    Filipe Torre

    #233338
    Filipe Torre
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    Se bem me lembro, a numeração do local de colecta é sempre seguida, independentemente do ano em que os peixes são apanhados, ou seja, quando se faz uma viagem num ano subsequente não se começa da localidade 1, começa-se a partir do último número da colecta anterior.

    #233339
    António Castro
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    … (“então eu estou a pagar cota para aqueles ursos irem passear à minha conta?!”).

    Abraços

    Ricardo

    Ricardo, tens toda a razão! É preferível que a viagem de colecta seja feita por alguém a expensas suas, que depois cá estamos para lhe pedir as espécies colectadas…Em tua opinião  calcorrear centenas de km através da selva é ir passear?
    Cps

    #233340
    Ricardo Araújo Fonseca
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    Castro,

    não me refiro a preferências. Posso adiantar-te que noutra Associação isso foi pensado, inclusive por mim… especificamente uma viagem de colecta ao Uruguai já que de lá provêm espécies que podem ser mantidas em Portugal sem qualquer aquecimente e, inclusive, no exterior. O que citei não foi a minha forma de pensar… foi a forma de pensar de muita gente. Sou relativamente inexperiente em killies, mas acredita que já levo uns anitos disto… associativismo incluido, para conseguir olhar para os dois prismas de uma mesma questão… o meu e o dos outros.

    Abraços

    Ricardo

    #233341
    Ricardo Araújo Fonseca
    Ricardo Fonseca
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    Filipe,

    o grande problema da pesquisa não está em fazê-la… está em saber onde a fazer. Eu comecei por aqui… terei feito mal?

    Abraço

    #233342
    Filipe Torre
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    Olá!

    Filipe,

    o grande problema da pesquisa não está em fazê-la… está em saber onde a fazer. Eu comecei por aqui… terei feito mal?

    Abraço

    Tu é que sabes se fizeste mal ou não, não sou eu que te vou responder a isso. Não vou entrar por aí…
    O forum é uma ferramenta de pesquisa como tantas outras, cada um escolhe o que quer usar.
    Cumprimentos!
    Filipe Torre

    #233343
    Vasco Manuel de Almeida Ribeiro Gomes
    Vasco Gomes
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    Olá.

    Este tópico serviu para eu reler esse artigo que escrevi há quase 10 anos (!). É curioso que mesmo passado este tempo todo se mantém razoavelmente actual.

    O que lá disse relativamente a não existirem regras universalmente aceites mantém-se. Na prática cada um continua a fazer o que bem quer.

    Como disse o Filipe, enquanto as expedições forem financiadas pelos colectores não há a possibilidade de as associações imporem essas regras. Como as associações nunca terão capacidade para pagar as expedições, nunca poderemos esperar que essas regras venham a existir. Resta continuarmos a confiar no bom senso de quem atribui códigos, ou seja, os colectores.

    Tenho pena de ainda não ter conseguido continuar um trabalho que iniciei quando tinha “outra vida” e um site meu. Acho que é fundamental manter e disponibilizar uma base de dados actualizada com todos os códigos atribuídos. Existem trabalhos do género – sobretudo o site do Tim Addis e outros – mas quase sempre limitados a determinados grupos, não existindo nenhum que englobe todos os géneros de killies. Espero que o trabalho que está a decorrer (devagarinho) de melhoria do nosso site permita que isso seja possível num futuro não muito distante.

    Abraços.

    #233344
    Ricardo Araújo Fonseca
    Ricardo Fonseca
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    Olá Vasco,

    Ontem quando tentei aceder ao site do Tim Addis devia estar em baixo… hoje já consegui aceder e verifiquei que, para o código ADK 10 existe bastante informação, infelizmente o mesmo não sucede para o código ADK 09. Esta “coisa” dos códigos seria tanto mais útil se existisse mais informação disponível, mas calculo que estas compilações de códigos seja um trabalho herculiano…

    Abraço

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